Da criação de logomarcas ao espírito dos Arquétipos – entre o Tarot, a Astrologia e o Despertar da Identidade
Sou designer de comunicação gráfica, e aquilo que sempre me apaixonou foi a criação de logomarcas — o núcleo visual da identidade de uma marca.
Um símbolo tem poder: precisa ser forte, honesto e capaz de revelar, num relance, a essência, a missão e os valores que vive por detrás de um nome.
Sempre senti que um bom logotipo é mais do que estética. É pertencimento. É quando o consumidor veste a marca como quem veste valores, visão e história.

Falo assim no passado porque, embora ainda crie e me encante com essa arte, a Era de Aquário chegou — e transformou tudo.
Hoje, qualquer pessoa pode criar uma marca em minutos. E se isso satisfaz o que procuram, está perfeito. Mas a pergunta persiste: terá alma? Terá propósito? Existirá coerência, personalidade, presença?
Nem sempre.

Depois de anos a lecionar e a acompanhar diferentes faixas etárias, descobri que aquilo que realmente me movia era ajudar pessoas a encontrarem voz, sentido e direção — e não apenas estética.
Numa sociedade que durante tanto tempo silenciou a sensibilidade, a intuição e o que foge ao controlo, também eu vivi como um pássaro fechado na sua própria gaiola.
Mas quando resistimos demasiado tempo à nossa natureza, a vida chama-nos — às vezes através de crises, outras de revelações.

Foi assim que a Astrologia, o Tarot e o estudo dos arquétipos chegaram até mim.
Como peças de um puzzle antigo, comecei a ler mapas astrais como quem lê memórias, padrões e linhagens.
E foi um eterno EUREKA: o Design que sempre me acompanhou ganhou novas asas — agora não para criar marcas externas, mas para resgatar identidades internas.

Hoje uno tecnologia, simbologia e intuição para dar forma ao invisível, revelar potenciais, curar memórias e devolver às pessoas a chave do seu próprio céu.
Crio, interpreto e reconstruo — porque a identidade não é apenas visual, é ancestral, emocional, cósmica.

Sou ASAS:
voo, símbolo, propósito, retorno à essência.